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editorial

Por Itala Maduell

Este site, trabalho de alunos do Laboratório de Jornalismo do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, é um instantâneo do atual momento da profissão. Expressa no próprio nome, "Mais Que Jornal", afirmações/indagações dos jovens jornalistas: a provocação do mais/mas que jornal (em que jornal podemos trabalhar?) e, mais ainda, de que somos mais que jornal. Assim, não há respostas definitivas. Mas as perguntas e questionamentos são muitos, e eles têm o que refletir para assumir seu lugar. O site expressa a diversidade da comunicação hoje, a mesma da turma.

 

Aline Lira e Bruna Araujo se encontraram na comunicação corporativa, e terminam a faculdade contratadas. Diego Mello saca de esporte e comunicação e branding, e estagia na área na TV. Engajada em causas humanitárias, Ericka Kellner sonha trabalhar com os Médicos Sem Fronteiras, e neste espírito fez belas entrevistas para este especial. Gabriella Côrte Real, com sua prática e habilidade como designer de joias, mergulhou na experimentação e burilou um catálogo de ferramentas para o trabalho meticuloso do jornalismo. Gilberto Cavalcante é um cronista, espírito que transparece na sua colaboração aqui. Inquieto e idealista, Gustavo Santana é movido pela vontade de tornar produtivos novos sonhos. Mais um empreendedor na turma. Hugo Mattos, fiel telespectador de esporte, quer seguir os passos de ídolos como José Trajano. Isabela Cabral em breve despontará como especialista em podcasts no Brasil. Isabella Rocha é repórter com garra e traquejo. Isadora Barros orgulha as jornalistas com sua visão política do universo feminino e a vontade de fazer sua parte pelo futuro. O jornalista e músico Ivan Paiva pratica a harmonia entre seus interesses, e toca de ouvido. Os olhos de Julia Bender brilham quando ouve "gerenciamento de crise". Katharina Farina é o tratorzinho mais delicado que já conheci. Tomara que, depois fazer as coisas funcionarem em muitos lugares, se torne professora, vai ser uma das melhores: é mestra no jornalismo, e tem doçura e rigor para ensinar. Lucas Gonzalez tem brio de não aceitar propostas indecentes de emprego, e sua receita está no forno para se tornar um nome no jornalismo gastronômico. Lucas Campelo tem relação visceral com a música. Vai pra Rolling Stone, ou criar a sua Rolling Stone. Michele Freitas sabe que quem tem boca (quem conhece suas palhas italianas entenderá) um dia chega a Roma como correspondente. E Rafaela Dugin mostra que uma jovem jornalista pode ter o vigor e a segurança de uma veterana.

 

O resultado é simbólico. Espero que, mais que mais um trabalho da faculdade, tenha sido um exercício de estar aberto aos desafios, de trabalhar em equipe, de escutar, de assumir compromissos, de lidar com imprevistos, de saber ter feito o melhor possível.

 

O conteúdo vai envelhecer. Nós vamos envelhecer. Mas estes exercícios não podem dar page not found.

 

Nos vemos por aí nas próximas décadas.

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